quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Resumo da minha palestra em Brasília no ILB do Senado Federal


Foi muito boa essa visita à Brasília. Nesse momento estou sem tempo para escrever um texto descente sobre toda a exeperiência e por isso reproduzo na íntegra a matéria da agência Senado, que ficou muito fidedigna.

Ao final vocês poderão acessar os Slides da minha apresentação. =)

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Em palestra no ILB, especialista em mídias digitais aponta para o diálogo direto entre empresas e instituições com o público



Durante a tarde desta terça-feira (3), o publicitário e profissional de relações públicas Pedro Sorrentino realizou palestra no auditório do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) ressaltando a importância das novas mídias digitais para que empresas, instituições e pessoas públicas possam ter um diálogo direto com seus públicos ou clientes. A palestra "Jornalismo e Relações Públicas 2.0 - ideias para uma instituição pública atuar de forma mais participativa nas mídias sociais" foi promovida pela Secretaria de Relações Públicas do Senado Federal.

Pedro Sorrentino é autor do documentário "Obama Digital" (exibido ao final do evento), que analisa o uso das redes sociais na campanha presidencial do então candidato Barack Obama. Em diversas entrevistas com especialistas, o documentário aponta Obama como o primeiro candidato a presidente no mundo que lançou mão das novas mídias sociais da internet de maneira bem-sucedida. De acordo com Sorrentino, Obama usou 16 dessas ferramentas em sua campanha, principalmente o Twitter, Facebook e YouTube, e até redes especializadas nos públicos negro, gay e muçulmano.

O palestrante exemplificou algumas das estratégias usadas pelo agora presidente Obama: anunciou quem seria seu candidato a vice-presidente em primeira mão por SMS (mensagens de celular) a eleitores previamente cadastrados; anúncios e propagandas em jogos de videogame em rede e criação de um sítio apenas para rebater ou contradizer boatos e acusações contra o candidato (como a de que ele não seria um norte-americano nato). Mais de 90% do total das doações recebidas por Obama foram de menos de US$ 100, e vieram principalmente de eleitores comuns.

Isso demonstra, na opinião de Sorrentino, como essas mídias e redes podem ajudar empresas, instituições ou políticos a se aproximarem de modo mais carismático da população ou de consumidores. O diálogo e o feedback propiciados pela internet devem receber atenção especial dos emissores de conteúdo, aconselhou.

Mas não basta que uma entidade pública, por exemplo, tenha perfis em diversas dessas redes, pois a boa qualidade do conteúdo (a mensagem ou o produto) ainda é o mais importante, acrescentou Sorrentino.

- Quer um bom marketing? Faça um bom produto! Não adianta estar em todas as redes sociais se o produto não é bom - resumiu o palestrante, acrescentando que essas redes servem para integrar pessoas e entidades e não apenas divulgar produtos ou mensagens.

Para ele, a eleição brasileira de outubro será a primeira na história do país com uso significativo dessas redes sociais digitais pelos candidatos, mas ainda de maneira tímida. O especialista destacou ainda a enorme velocidade de transmissão de informações por essas mídias, sejam essas informações boas ou não para a imagem do emissor.

- A internet proporciona respostas e feedback instantâneos, qualquer erro nunca passará despercebido. A comunicação acontece em duas mãos - disse.

Sorrentino também afirmou que as instituições públicas como o Senado Federal podem usar esses novos meios digitais para humanizarem suas imagens perante a população brasileira e para recuperarem prestígio e credibilidade junto à sociedade.

Em palestra no ILB, especialista em mídias digitais aponta para o diálogo direto entre empresas e instituições com o público
[Foto: ]

Durante a tarde desta terça-feira (3), o publicitário e profissional de relações públicas Pedro Sorrentino realizou palestra no auditório do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) ressaltando a importância das novas mídias digitais para que empresas, instituições e pessoas públicas possam ter um diálogo direto com seus públicos ou clientes. A palestra "Jornalismo e Relações Públicas 2.0 - ideias para uma instituição pública atuar de forma mais participativa nas mídias sociais" foi promovida pela Secretaria de Relações Públicas do Senado Federal.

Pedro Sorrentino é autor do documentário "Obama Digital" (exibido ao final do evento), que analisa o uso das redes sociais na campanha presidencial do então candidato Barack Obama. Em diversas entrevistas com especialistas, o documentário aponta Obama como o primeiro candidato a presidente no mundo que lançou mão das novas mídias sociais da internet de maneira bem-sucedida. De acordo com Sorrentino, Obama usou 16 dessas ferramentas em sua campanha, principalmente o Twitter, Facebook e YouTube, e até redes especializadas nos públicos negro, gay e muçulmano.

O palestrante exemplificou algumas das estratégias usadas pelo agora presidente Obama: anunciou quem seria seu candidato a vice-presidente em primeira mão por SMS (mensagens de celular) a eleitores previamente cadastrados; anúncios e propagandas em jogos de videogame em rede e criação de um sítio apenas para rebater ou contradizer boatos e acusações contra o candidato (como a de que ele não seria um norte-americano nato). Mais de 90% do total das doações recebidas por Obama foram de menos de US$ 100, e vieram principalmente de eleitores comuns.

Isso demonstra, na opinião de Sorrentino, como essas mídias e redes podem ajudar empresas, instituições ou políticos a se aproximarem de modo mais carismático da população ou de consumidores. O diálogo e o feedback propiciados pela internet devem receber atenção especial dos emissores de conteúdo, aconselhou.

Mas não basta que uma entidade pública, por exemplo, tenha perfis em diversas dessas redes, pois a boa qualidade do conteúdo (a mensagem ou o produto) ainda é o mais importante, acrescentou Sorrentino.

- Quer um bom marketing? Faça um bom produto! Não adianta estar em todas as redes sociais se o produto não é bom - resumiu o palestrante, acrescentando que essas redes servem para integrar pessoas e entidades e não apenas divulgar produtos ou mensagens.

Para ele, a eleição brasileira de outubro será a primeira na história do país com uso significativo dessas redes sociais digitais pelos candidatos, mas ainda de maneira tímida. O especialista destacou ainda a enorme velocidade de transmissão de informações por essas mídias, sejam essas informações boas ou não para a imagem do emissor.

- A internet proporciona respostas e feedback instantâneos, qualquer erro nunca passará despercebido. A comunicação acontece em duas mãos - disse.

Sorrentino também afirmou que as instituições públicas como o Senado Federal podem usar esses novos meios digitais para humanizarem suas imagens perante a população brasileira e para recuperarem prestígio e credibilidade junto à sociedade.

Slides da apresentação no Senado Federal | AGO 2011

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